Quando pode Remover um Sinal da Pele e quais os tratamentos?
Todas as pessoas apresentam algumas marcas que se distinguem na pele, conhecidas como sinais.
Na sua maioria, talvez sejam lesões inofensivas, mas o que é certo é que, por vezes, precisam de ser removidas.
Mas como diferenciar os sinais normais dos potencialmente perigosos que importa eliminar?
É o que vamos descobrir, assim como a melhor forma para remover sinais ou tumores.
Quais os diferentes Tipos de Sinais?
Os sinais nascem das células que produzem a melanina, responsável pelo processo de pigmentação da pele – os melanócitos.
Alguns nascem connosco, outros aparecem ao longo da vida em qualquer parte do corpo.
Para além das causas genéticas, que podem aumentar a predisposição para o aparecimento destas marcas, a exposição aos raios Ultravioleta também pode levar à formação de novas lesões.
Além disso, podem variar quanto à sua forma ou tonalidade: mais escuros ou mais claros, volumosos ou achatados, redondos, ovais ou de outras formas.
Como vê, existem muitos tipos de sinais. Mas a principal característica que os pode distinguir é a sua natureza benigna ou maligna.
Por quê remover os Sinais?
Algumas destas lesões podem manter-se iguais, mas outras podem evoluir para tumores.
Na verdade, na Europa, uma percentagem dos cancros cutâneos são melanomas, que evoluem precisamente a partir de um sinal maligno, de acordo com a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo.
Assim, estas marcas podem ser removidas se se mostrarem potencialmente perigosas, após uma avaliação dermatológica.
Por outro lado, mesmo que sejam benignas, pode proceder à sua remoção por serem incómodas ou por razões estéticas, principalmente se se tratarem de sinais no rosto.
Como saber se um Sinal tem de ser removido?
Já sabemos que um sinal pode ser removido se houver a possibilidade de ser maligno. Mas como avaliar essa perigosidade?
Através de uma regra simples, a do ABCDE. Por norma, um sinal pode representar perigo de acordo com as seguintes características:
- Assimetria (A): comparando as duas metades do sinal, uma é diferente da outra;
- Bordo (B): as bordas são mal definidas ou irregulares;
- Cor (C): tonalidades variáveis e não uniformes, que podem variar entre o castanho, azulado, cinzento ou preto;
- Diâmetro (D): superior a 6 mm;
- Evolução (E): alterações recentes, nomeadamente quanto ao tamanho, cor ou espessura, por exemplo.
É fundamental que esta análise seja realizada pelo próprio paciente, através de um autoexame recorrente e minucioso, atentando às eventuais mudanças nos sinais existentes, surgimento de novas lesões ou feridas que não cicatrizam.
Durante a observação, é importante que as partes menos visíveis não sejam esquecidas, nomeadamente entre os dedos, no couro cabeludo, atrás das orelhas e axilas, por exemplo.
Caso reconheça alguns dos aspetos que tornam um sinal potencialmente perigoso nas suas próprias marcas, ou se por acaso existe comichão ou ocorrência de sangramento, deve recorrer o mais rápido possível a um médico dermatologista para uma avaliação.
Quais os procedimentos para remover Sinais?
Hoje em dia, é relativamente fácil e rápido remover sinais.
Apesar de existirem outras técnicas consideradas em alguns casos, como por exemplo a terapia laser, o habitual é recorrer a um método cirúrgico, que não só elimina o problema em definitivo como também possibilita que a lesão seja estudada histologicamente através de exames para diagnosticar a sua natureza benigna ou maligna.
A remoção é feita por excisão, sendo necessário, depois, suturar o local da intervenção.
Apesar de se tratar de uma técnica cirúrgica, é realizada em consultório de forma segura, com recurso a anestesia local.
Após a remoção
Dado que são necessários pontos de sutura, retirados ao fim de alguns dias, existe sempre a possibilidade de se formar uma cicatriz.
Este é um aspeto importante, principalmente para quem opta por remover um sinal por razões estéticas. Afinal, ninguém quer remover uma marca incomodativa e, no processo, ganhar outra.
Além da técnica e experiência do profissional, que contribui para que a cicatriz seja o mais impercetível possível, os cuidados realizados no pós-tratamento também são fundamentais, nomeadamente quanto à hidratação da zona em questão.
Desta forma, não tem de se preocupar: o aspeto tende a melhorar com o passar do tempo.
Além do mais, é importante recorrer também à desinfeção da área intervencionada, diminuindo o risco de infeção possível após qualquer cirurgia.
Saiba mais e marque a sua consulta
Quer saber como pode proteger a sua Saúde?
Se existisse um segredo para conseguir salvaguardar a sua saúde quanto à existência de sinais seria saber identificar indícios de alarme.
Mas não é tudo: como cada paciente tem o seu próprio padrão e características, um especialista é a pessoa indicada para o avaliar, para não correr o risco de evoluírem para doenças mais sérias, como os tumores.
Caso procure um dermatologista para remover sinais ou para aconselhamento quanto à sua situação, a Allure Clinic dispõe de alguns espaços, nomeadamente no Porto.
O compromisso: minimizar riscos e conseguir resultados eficazes, o mais próximo possível do esperado.
Dra. Ana Isabel Moreira
- Dermatologista Estética
- Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
- Especialista em Dermatologia e Venereologia
- Revisora de artigos científicos a convite de revistas internacionais
- Membro da Sociedade Portuguesa de Medicina Estética (SPME)