Sinais de Pele: marcas evidentes da proliferação melanocítica

Conheça a natureza dos seus sinais de pele e de que forma pode conseguir uma aparência mais uniforme. Com o tratamento adequado consegue remover marcas inestéticas e proteger a sua saúde.

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O que são os Sinais de Pele?

Os sinais de pele são lesões cutâneas vulgares que advêm da proliferação de melanócitos – células responsáveis pela produção de melanina –, que se aglomeram em vez de serem distribuídos pela pele, resultando numa aparência diferente relativamente à área circundante.

Geralmente são escuros, acastanhados ou quase pretos, mas também podem adquirir tons avermelhados ou rosados.

Podem ainda variar quanto à forma e sensação ao toque.

Manifestam-se em qualquer zona do corpo, ainda que, por norma, surjam mais frequentemente em zonas expostas.

Podem também ser congénitos, presentes desde o nascimento, ou adquiridos, surgindo ao longo da vida até à idade adulta.

Estima-se que um adulto possa ter entre 10 e 40 sinais.

Os sinais pode distinguir-se pela sua natureza benigna, sem riscos de saúde, ou maligna, progredindo para tumores malignos de pele.

Causas

A razão para o aparecimento de sinais cutâneos ainda não é muito esclarecida.

Todavia, sabe-se que a genética tem um papel preponderante – é por isso que umas pessoas parecem ter muitos sinais e outras não.

Também podem aparecer fruto de uma frequente e/ou prolongada exposição à radiação solar.

Nas mulheres, a gravidez parece ser também um período de maior predisposição para os sinais de pele ou para o seu escurecimento.

Quanto aos sinais malignos, ainda que possam não representar causas diretas, existem fatores que aumentam a probabilidade de se manifestarem, nomeadamente o histórico pessoal ou familiar e ainda o tipo de fototipo – geralmente, quanto mais baixo (e, portanto, mais claro), maior a sensibilidade aos raios ultravioleta.

Sinais de alarme

Em algumas situações é normal que os sinais sofram alterações ligeiras com o tempo, não representando qualquer perigo.

Ainda assim, geralmente, estas mudanças podem representar sinais de alarme se as lesões:

Mudarem notoriamente as suas dimensões e cores;
Forem assimétricas ou não uniformes;
Forem ásperas ao toque (pode sentir antes mesmo de ver);
Apresentarem um aspeto distinto dos restantes sinais;
Causarem comichão, libertarem líquido ou sangrarem;
Parecerem feridas, mas não sararem.

A melhor forma para averiguar a existência de alguma destas mudanças ou a presença de novas marcas é através de um autoexame regular, observando atentamente as áreas mais expostas e as mais escondidas, nomeadamente:

Lábios e boca;
Atrás das orelhas;
Couro cabeludo, ombros e pescoço;
Entre os dedos das mãos e dos pés e sob as unhas;
Cotovelos e axilas;
Entre o peito e por baixo do mesmo (no caso das mulheres);
Costas;
Plantas dos pés.

É importante perceber que possuir alguns destes sintomas não significa necessariamente a presença de um tumor. É por isso que, caso os detete, deve consultar rapidamente um médico para uma avaliação profissional.